#1 [Noticias] Brasil terá bioinseticida contra dengue em 2012 Sáb Dez 17, 2011 6:31 pm
Supero
Novato
país contará com um importante aliado para combater a dengue no próximo
ano. Um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e
fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser divisor de águas
na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
O
bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas
pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade
da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos. Criado a partir
do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido
na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d´água, ou em
apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
“No
caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido
hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os
músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada
nela”, explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.
A
pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco
para o meio ambiente. “Nós fizemos todos os testes referentes a impacto
ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente,
inclusive. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente
por serem aplicados em ambientes domiciliares.
A Farmanguinhos
concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3, vencedora da
licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses,
segundo Elizabeth. “A empresa acabou de ser treinada e está bem
adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem
nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica”.
Além do
produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois
bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora
disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros
países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para
aplicação no Brasil: “O produto tem que ser desenvolvido com
especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos
ajustar a formulação para aquele ambiente”. (AE)
ano. Um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e
fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser divisor de águas
na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
O
bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas
pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade
da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos. Criado a partir
do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido
na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d´água, ou em
apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
“No
caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido
hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os
músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada
nela”, explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.
A
pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco
para o meio ambiente. “Nós fizemos todos os testes referentes a impacto
ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente,
inclusive. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente
por serem aplicados em ambientes domiciliares.
A Farmanguinhos
concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3, vencedora da
licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses,
segundo Elizabeth. “A empresa acabou de ser treinada e está bem
adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem
nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica”.
Além do
produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois
bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora
disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros
países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para
aplicação no Brasil: “O produto tem que ser desenvolvido com
especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos
ajustar a formulação para aquele ambiente”. (AE)